quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Produtora da série de The Witcher revela sua opinião sobre o material fonte (livros e jogos)


Recentemente ficamos sabendo que Lauren S. Hissrich será a produtora da série de The Witcher. Conhecida por produzir diversas séries, incluindo Demolidor e Os Defensores, 
Lauren utiliza bastante seu Twitter (https://twitter.com/LHissrich) para divulgar o andamento de seus trabalhos e para conversar com seus seguidores. Ela já chegou a mostrar um mapa do mundo de The Witcher e também disse que não irá diminuir a intensidade da série. Ontem (10/01), ela postou uma série de tuítes dando sua opinião, bastante apaixonada, sobre a série. Tendo lido os livros e jogado os jogos, Lauren demonstra o que mais gostou do mundo de Sapkowski. Mais isso vocês podem ler com seus próprios olhos, já que fizemos a tradução dos tuítes para vocês ;)


Mapa de The Witcher

"Perguntar o que mais gosto de #TheWitcher é como perguntar qual dos meus filhos eu amo mais (para registro, um deles luta pela resistência e o outro claramente está no lado negro, e ambos são fascinantes). Muitas coisas me atraíram para o trabalho. Por um lado - acredito que a fantasia, na tv atual, não tem uma forte personagem feminina. Eu já disse antes e direi outra vez, eu não pretendo inserir uma perspectiva feminista estridente no material fonte. O que eu quero é que as mulheres consigam se enxergar no gênero que amam. Então quando eu li os livros de Sapkowski, eu fiquei super animada. Ele fez todo o trabalho pesado por mim. Essas mulheres são fortes, problemáticas, complexas, medrosas, valentes, reais, sexuais, engraçadas e obscuras. Elas são todas as mulheres que conheço. O que me leva aos monstros, que são tão complexos quanto, já que o mal e o bem não são tão simples. O que acontece quando o bem cria o mal?



Nivellen, a Striga, Renfri, o silvano - esses são personagens que reagiram às suas circunstâncias, e essa não é a experiência mais HUMANA no mundo? E Geralt, que é um raro caso de neutralidade nesse mundo de dicotomias -- a quem é apresentada inesperadamente a ideia de destino? Primeiramente: o destino é um conjunto de ações predeterminados, moldado pelas escolhas individuais. Então, onde isso o deixa?  Como ele se mantêm como um exemplo de estabilidade? Essa é a melhor maneira de sumarizar: eu li os livros, escutei os livros, joguei os jogos vi outras pessoas jogarem os jogos, eu li o Reddit e sites de fãs, a internet inteira de dentro pra fora, eu mergulhei completamente e profundamente, mas eu AINDA não sei direito o que Geralt, Ciri ou Yen devem fazer, sentir ou pensar em uma determinada situação. Eu mudo de ideia. Eu vejo de outra perspectiva. Ou mais comumente, vejo de ambas as maneiras. Como uma escritora, isso é amedrontador e enervante e a parte mais FODA. Já que #TheWitcher não é apenas uma coisa, mas várias coisas para muitas pessoas. Eu inclusa. Isso é o que eu amo sobre isso."

E ai, o que acharam? Qual é a expectativa de vocês para a série? 


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